terça-feira, 9 de outubro de 2007

Todas as noites eu morro!
Aliás morro ao crepúsculo.
Ainda não é noite
É assim, assim

E como dentro de mim
Amanhece rápidamente
Acontece que a minha morte
É breve, não se sente,
Como um piscar de olhos,
De repente,
E tudo fica assim
Pendente!

Nesta morte aparente
O meu corpo desprende-se
E paira lá no alto
Aparentemente descrente.

Desprende-se

E eu deste lado
Desprendidamente crente
Sorrio,...
Aparentemente!

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